Os
astros me diziam que seria um ano de desafios, princípios, certezas. E foi. Eu
posso ser idiota falando que acredito em astrologia e você pode ser ateu me
dizendo que não, mas sim, vou escolher a cor da minha roupa nesse ano. O que
dizer de 2012? Eu sei que vou ficar errando a data até março, toda vez, em um
papel. Foi significativo. E não, não passou rápido.
Foi
o ano em que eu coloquei em jogo tudo o que eu realmente sabia, ou achava que
sabia sobre alguma coisa. Estágios não significam nada, e ficar frente a frente
com alunos, adolescentes, e ter extrema responsabilidade sobre eles é algo que
se aprende sozinho, ou quase.
O
ano em que eu confiei menos nas pessoas, e disso sofri conseqüências e aliviei
algumas ilusões. Aprendi a resolver coisas sozinha. Conviver e socializar de
uma forma decente. Acreditei muito mais nas minhas próprias capacidades, me
cobrei como nunca em todos os sentidos. E claro, fumei muito mais do que nos
anos anteriores.
E
decidi parar. Claro. Meu coração já sente essa necessidade. Os pulmões clamam
por ar em algumas noites insones. É preciso parar. Uma questão de
sobrevivência.
Esse
ano - apesar dos exageros - dei muito mais valor a vida. Essa que não prestava.
Sem futuro. Sem perspectiva nenhuma. Acho que sei o que eu to fazendo aqui e embora saber realmente quem eu sou esteja
longe de acontecer: eu quero ficar.
Permanecer
e clamar por novos desafios sabendo que
"Deus dá
o frio conforme o cobertor".
Que
2013 me faça melhor, me faça crescer e me desafie.
Que
assim seja.